29.5.08

“Ver é crer, mas Sentir é verdade”,


Em todas as fases da vida queremos tocar e ser tocado, sentir a verdade, e esta relação é antiga, inerente a nossa própria formação. A pele, o maior órgão do corpo, e o tocar, tão fundamental no desenvolvimento físico e comportamental são fontes de estudos modernos e alicerces de grandes medicinas tradicionais orientais. A sede de acolhimento e acalanto que muitos sentimos nos acompanha desde o ventre, onde a estimulação cutânea é acima de tudo, uma necessidade biológica, dentro e fora da barriga da mãe e por toda a vida. É do sentido do tato que depende um bebê e através deste que ele pode sair de dentro da própria pele e receber o mundo. Desenvolver o tato com a massagem e vivenciar experiências táteis durante a gestação é talvez o melhor caminho de relembrar ou muitas vezes criar uma relação na mulher que se torna mãe. Atentá-la a esta necessidade tão básica e primal, sua e de seu filho, para a formação do vínculo consistente, da intimidade e da segurança. Para poder fortalecer os laços de amor e cumplicidade ela precisará receber seu filho, saber receber, sentir-se confortável com seu corpo, abrir-se e então parir e nascer será mais uma experiência nesta relação mãe & filho e alimentar sua criança pela pele tornar-se-á orgânico, natural. O auto toque é o inicio, pela auto massagem fazemos o reconhecimento da própria imagem corpórea, por milhares de anos o Ayurveda, a Ciência da Vida para os indianos, prega a auto massagem como caminho da boa saúde. O toque fraterno o segue, seja pelo companheiro, por amigos ou profissionais terapeutas, a Massagem na Gestação, no Parto e Puerpério é um guia, uma ferramenta para a mãe encontrar-se e fortalecer-se em seu centro, um fio que a traz de fora para dentro, de dentro para fora. Com experiências palpáveis, simples e profundas poderemos todos gerar, parir e nutrir com uma nova consciência compassiva, equânime e amorosa
por Marjorie Sá - www.divinasmaes.com.br

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